A primeira parte do voo para Bariloche saiu às 8:20 de Guarulhos com conexão em Buenos Aires. É um voo muito rápido, chegamos na capital argentina por volta das 11 horas da manhã. Durante o voo foi distribuído o formulário para entrada no país mas os comissários de bordo não fizeram nenhum tipo de explicação sobre como preencher, diferentemente dos voos internacionais que já fizemos para os Estados Unidos.
Em Buenos Aires, precisamos pegar as malas, passar pelo controle de imigração e fazer um novo check-in para Bariloche. No controle de imigração do aeroporto mostramos os formulários e eles não deram muita atenção. Apenas carimbaram o passaporte e permitiram nossa entrada.
O tempo entre as conexões de nosso voo era de 3 horas e aproveitamos para conhecer o aeroporto. Aeroparque é um dos dois aeroportos da capital argentina, fica mais perto do centro da cidade e é utilizado principalmente para voos regionais mas também recebe alguns voos internacionais da América do Sul. Mais antigo, o aeroporto não é muito diferente da maioria dos nossos aqui do Brasil, bem desorganizado.
Na frente do aeroporto podemos apreciar um pouco da beleza do famoso Rio Plata. O aeroporto fica de frente para o rio e basta atravessar a avenida para chegar a sua margem. O clima tava bem agradável e aproveitamos para ir lá tirar umas fotos. Do outro lado do Rio Plata fica o Uruguai e até de dentro do aeroporto já dá para avistar as terras uruguaias. Para passar o tempo, no aeroporto tem alguns barzinhos bem legais com vista para o rio, uns cafés e muitas lojas com diversos tipos de alfajores e chocolates.
O voo para Bariloche também é rápido e lá do alto já temos a certeza que acertamos na escolha desse destino, vale a pena ficar acordado e ir apreciando a paisagem na chegada em Bariloche.
Logo na chegada, acertamos o preço com um remis, pois já tínhamos dado uma lida pela internet a respeito. O pagamento foi feito em real, por isso é bom levar um dinheiro separado, afinal ainda não tínhamos trocado nosso dinheiro. Eles cobraram o valor de 60 reais para ir numa van com outros passageiros. O aeroporto fica um pouco afastado do centro de Bariloche, uns 15 km de distância.
Chegando no estúdio que reservamos o responsável ainda não tinha chegado e ficamos um pouco apreensivos, um argentino que pegou o mesmo carro que a gente foi muito gentil e se ofereceu para ligar do celular dele pro numero do responsável e ele avisou que já estava chegando. Rapidamente ele chegou e nos mostrou o estúdio e entregou as chaves.
Deixamos nossas malas e fomos direto procurar a agência de turismo de brasileiros Select Travel. Eles possuem um blog Bariloche para Brasileiros que dão diversas dicas para turistas brasileiros em Bariloche, vale a pena dá uma olhada. A agência fica na rua Villegas, 237, em uma das transversais da rua Mitre e foi bem fácil encontrar. Já tínhamos feito pesquisas de preços antes pela internet, os preços dos passeios são meio que "tabelados" com as agências cobrando praticamente os mesmos valores. O fato de serem brasileiros e por termos lido boas indicações deles facilitou nossa escolha e decidimos fechar com eles os 2 primeiros passeios que falaremos nos próximos posts.
Na agência eles indicaram um mercadinho que tem ao lado para fazer a troca do nosso dinheiro. Por precaução resolvemos fazer o câmbio de apenas uma parte do dinheiro que levamos. Você fala para um senhor que tá no caixa que quer trocar e ele vai com você até o fundo da loja onde fazemos o câmbio, afinal é tudo escondido. Conseguimos trocar cada dólar por 14 pesos e foi melhor que o valor que esperávamos.
Lá na agência Select Travel eles também indicaram uma loja chamada Patagonia para alugar as roupas de neve. Na loja de roupas eles deram a opção de macacão ou calça mais blusa. O preço do macacão é mais barato e por isso resolvemos provar os dois para decidir. A Renata provou o macacão e se sentiu sufocada, além da grande dificuldade para mulher tirar para ir ao banheiro, mas para o Leo já foi tranquilo. Decidimos então alugar o macacão para ele que é bem mais barato e calça mais blusa para ela. As botas fazem parte do aluguel, as luvas nós levamos do Brasil e os óculos alugamos lá também. É bom lembrar de levar roupas segunda pele, pode ser também malha de academia para usar por baixo da roupa de neve, geralmente tem nas lojas lupo, mas são bem caras. No final deu um total de 890 pesos por 2 dias. Para alugar as roupas você precisa deixar algum documento oficial (RG, passaporte ou carteira de motorista) e só recebe na devolução. Eles tinham falado que essa era a melhor loja para aluguel mas não gostamos muito, não é tão organizada e a atendente era muito sem paciência.
Na frente da loja fica o famoso restaurante El Boliche de Alberto e aproveitamos para jantar lá. Pedimos o bife de chorizo para 2 pessoa e batatas fritas. Genteee o que é esse bife de chorizo? É realmente tudo de maravilhoso que falam na internet, além de muito gostoso o atendimento é muito bom. Pagamos na conta 335 pesos mais 15 de gorjeta. Recomendamos muito o restaurante! Ah, sem esquecer de falar que lá foi nosso primeiro contato com o chimichurri que é um molho tradicional argentino e muito usado para fazer churrasco e nós amamos!! Eu até perguntei de que era feito e ele me deu a receita impressa, veja nas fotos no fim desse post.
Quando voltamos para o estúdio pretendíamos passar em um supermercado para fazer umas comprinhas básicas para café da manhã, mas já estávamos com as mãos cheias de sacolas por conta das roupas alugadas, além disso tava fazendo um frio de bater o queixo e tudo que a gente queria era um banho quentinho e cama. Deixamos as compras para o outro dia... =)
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